CAUSAS DA DEGENERAÇÃO GORDUROSA
È o acúmulo anormal de lipídios dentro das
células parenquimatosas, (fígado principalmente por estar envolvido com o
metabolismo de lipídios mas também no coração, rins e músculos)até certo ponto
reversível, apresenta alterações no sistema enzimático da célula, caracterizado
pelo acúmulo de substãncias enzimáticas no interior da célula.
Na degeneração gordurosa, o lipídio predominante é o triglicerídio.
(Tanto uma dieta rica em gordura (excesso de gordura no fígado), quanto pobre
em proteína (são as proteínas que carregam a gordura do fígado para os tecidos)
podem gerar uma degeneração gordurosa).
A detecção da esteatose hepática, da NASH e da cirrose são feitos
através da história clínica, de exames laboratoriais e de imagem do
fígado, sendo que alguns pacientes precisam ser submetidos à uma biópsia
do fígado para que o diagnóstico de certeza seja estabelecido. O tratamento da esteatose consiste
basicamente na remoção da causa que promoveu o depósito de gordura no
fígado. Sob o ponto de vista endocrinológico, ou seja, quando causada pela
obesidade, o emagrecimento é considerado a única forma de reverter o
problema. Alguns medicamentos podem ser usados, como a metformina, a
pioglitazona, o genfibrozil, o ácido ursodeoxicólico, a acetilcisteína e a
vitamina E. Entretanto, os estudos demonstram que estes remédios não promovem a
cura da esteatose, sendo que apenas evitam a evolução do processo para as
formas mais graves de doença hepática.
CAUSAS DA DEGENERAÇÃO GORDUROSA
ANÓXIA
Nos estados de anóxia(anemia, insuficiência cardíaca ou respiratória,etc.) há
menor disponibilidade de O² no ciclo de Krebs e, portanto, redução
na síntese de ATP. Nesses casos, esteatose resulta, em boa parte do aumento na
síntese de ácidos graxos a partir do excesso de acetil CoA, que se acumula nas
células porque sua oxidação no ciclo de Krebs está diminuída. Ao lado disso, os
ácidos graxos encontram grande quantidade de α glicerofosfato (originado de glicólise
acelerada por redução na síntese de ATP) e formam triglicérides que se acumulam
no citoplasma. Redução de ATP também dificulta a síntese de lipídios complexos
e diminui a utilização de ácidos graxos e triglicerídeos, favorecendo a acúmulo
desses últimos.
Assim, a anóxia exerce seu maior efeito sobre as células nervosas, as quais são muito sensíveis a tais ataques, enquanto que diversos produtos químicos podem exercer pequeno efeito sobre os neurônios, produzindo lesão grave no fígado e rim.
DESNUTRIÇÃO PROTÉICA
A desnutrição moderada–grave é um achado comum em pacientes com doença hepática
avançada. Isso é extremamente significativo, considerando que a desnutrição
desempenha um papel na patogênese da lesão hepática e tem um impacto negativo
profundo sobre o prognóstico.
Na desnutrição protéico- energética, dois
fatores são importantes:
1-carência de proteínas leva á deficiência de fatores lipotrópicos
indispensáveis á produção de fosfolipídeos e a diminuição na síntese de
apoproteínas, reduzindo a formação de lipoproteínas e a excreção de
triglicerídeos;
2-ingestão calórica deficiente causa mobilização de lipídeos do tecido adiposo,
aumentando o aporte de ácidos graxos para o fígado.
Em crianças com desnutrição protéico grave, pode haver esteatose em outras
vísceras, especialmente, coração, rins, músculos esqueléticos e pâncreas.
Agentes tóxicos(por exemplo o CCl4 lesam o
reticulo endosplasmático granular e reduzem a síntese de proteínas, podendo
levar a esteatose por afetar a síntese de lipoproteínas. Nos casos descritos,
ao lado de desnutrição havia também ingestão de grande quantidade de
aflatoxinas com os alimentos, o que poderia representar um cofator na
patogênese da esteatose visceral. Embora síntese protéica deficiente possa
resultar em esteatose, isso não é regra geral.
TOXINAS
Desnutrição protéica em adultos não induz
esteatose semelhante á que se observa na infância, além de inibidores da
síntese protéica nem sempre induzirem esteatose semelhante a que se observa na
infância, além de inibidores de síntese protéica(ácido orótico e
puromicina) podem provocar esteatose mediante bloqueio na utilização de
triglicérídeos sem que a síntese protéica tenha sido reduzida. È
possível, portanto que a esteatose por carência de proteínas (desnutrição) ou
por síntese deficiente de proteínas (agentes tóxicos) tenha mecanismos
mais complexos envolvendo processos de conjugação de lipídeos com apoproteínas
e sua posterior excreção.A tetraciclina produz esteatose microvesicular em
hepatócitos possivelmente por alteração na excreção de vesículas de
lipoproteínas.
OBESIDADE
A esteatose hepática,
também chamada de degeneração gordurosa do fígado, acomete grande parte das
pessoas obesas. Mais do que uma simples alteração anatômica, a
infiltração de gordura pode causar inflamação (hepatite), cirrose e até
câncer no fígado. Consequentemente, observa-se um elo entre a
esteatose e o diabetes tipo 2.
A obesidade moderada ou patológica representa
hoje um dos mais importantes problemas de saúde pública: em todos os
continentes, populações desenvolvidas, e desenvolvimento ou subdesenvolvidas
mostram aumento progressivo no número de pessoas com peso acima do aceito como
normal para a idade com freqüência associado a aumento de risco para doenças
cardiovasculares e diabetes melittus tipo 2. Essa verdadeira epidemia de
obesidade deve-se principalmente á ingestão excessiva de energia.(carboidratos
e lipídeos) associado ao sedentarismo.Frente á ingestão excessiva de energia, o
organismo adapta-se mediante aumento do gasto energético e armazenamento de
gordura no tecido adiposo, além de diminuição do apetite.No entanto, essa
adaptação é limitada e depende do padrão genético do índivíduo, razão pela qual
dieta rica em calorias em diferentes pessoas leva a obesidade em freqüências e
graus variáveis.
A obesidade associa-se comumente a alterações
metabólicas importantes que caracterizam uma nova entidade clínica,conhecida
como síndrome metabólica,cujos componentes centrais são:
-Obesidade central
-Dislipidemia
-Intolerância á glicose geralmente acompanhada
de resistência á insulina.
-Hipertensão arterial sistêmica
-Esteatose visceral
-Aumento do risco para doença
cardiovascular atrioclerótica e diabetes do tipo 2.
Estudos recentes demonstram que essa síndrome
complexa tem seu eixo central no tecido adiposo e no metabolismo lipídico. Recentes pesquisas demonstraram que
o mecanismo através do qual a obesidade causa a esteatose hepática envolve
a resistência à ação da insulina. Mais
de 70% dos pacientes com esteatose hepática são obesos. Quanto maior o
sobrepeso, maior o risco.
DIABETES MELITTUS
Assim como a obesidade, o diabetes tipo 2 e a
resistência à insulina também estão intimamente relacionados ao acúmulo de
gordura no fígado.
-Altera o metabolismo de lipídeos
-Deficiencia de insulina;
-Inibe a recaptação de glicose;
-Metabolização de gordura do tecido adiposo;
http://www.cristianobarcellos.com.br/historico-de-materias/pagina-7
BOGLIOLO, Luigi. Bogliolo, patologia. 8ed., Rio de
janeiro: Guanabara koogan,2011
MAHAM, L.Kathleen, Stump, Krause,
alimentos, nutrição e dietoterapia, Rio de Janeiro: elsevier, 2010.
ANÓXIA
Nos estados de anóxia(anemia, insuficiência cardíaca ou respiratória,etc.) há menor disponibilidade de O² no ciclo de Krebs e, portanto, redução na síntese de ATP. Nesses casos, esteatose resulta, em boa parte do aumento na síntese de ácidos graxos a partir do excesso de acetil CoA, que se acumula nas células porque sua oxidação no ciclo de Krebs está diminuída. Ao lado disso, os ácidos graxos encontram grande quantidade de α glicerofosfato (originado de glicólise acelerada por redução na síntese de ATP) e formam triglicérides que se acumulam no citoplasma. Redução de ATP também dificulta a síntese de lipídios complexos e diminui a utilização de ácidos graxos e triglicerídeos, favorecendo a acúmulo desses últimos. Assim, a anóxia exerce seu maior efeito sobre as células nervosas, as quais são muito sensíveis a tais ataques, enquanto que diversos produtos químicos podem exercer pequeno efeito sobre os neurônios, produzindo lesão grave no fígado e rim.
Na desnutrição protéico- energética, dois fatores são importantes:
1-carência de proteínas leva á deficiência de fatores lipotrópicos indispensáveis á produção de fosfolipídeos e a diminuição na síntese de apoproteínas, reduzindo a formação de lipoproteínas e a excreção de triglicerídeos;
2-ingestão calórica deficiente causa mobilização de lipídeos do tecido adiposo, aumentando o aporte de ácidos graxos para o fígado.
Agentes tóxicos(por exemplo o CCl4 lesam o reticulo endosplasmático granular e reduzem a síntese de proteínas, podendo levar a esteatose por afetar a síntese de lipoproteínas. Nos casos descritos, ao lado de desnutrição havia também ingestão de grande quantidade de aflatoxinas com os alimentos, o que poderia representar um cofator na patogênese da esteatose visceral. Embora síntese protéica deficiente possa resultar em esteatose, isso não é regra geral.
TOXINAS
Desnutrição protéica em adultos não induz esteatose semelhante á que se observa na infância, além de inibidores da síntese protéica nem sempre induzirem esteatose semelhante a que se observa na infância, além de inibidores de síntese protéica(ácido orótico e puromicina) podem provocar esteatose mediante bloqueio na utilização de triglicérídeos sem que a síntese protéica tenha sido reduzida. È possível, portanto que a esteatose por carência de proteínas (desnutrição) ou por síntese deficiente de proteínas (agentes tóxicos) tenha mecanismos mais complexos envolvendo processos de conjugação de lipídeos com apoproteínas e sua posterior excreção.A tetraciclina produz esteatose microvesicular em hepatócitos possivelmente por alteração na excreção de vesículas de lipoproteínas.
OBESIDADE
-Obesidade central
-Dislipidemia
-Intolerância á glicose geralmente acompanhada de resistência á insulina.
-Hipertensão arterial sistêmica
-Esteatose visceral
-Aumento do risco para doença cardiovascular atrioclerótica e diabetes do tipo 2.
DIABETES MELITTUS
-Altera o metabolismo de lipídeos
-Deficiencia de insulina;
-Inibe a recaptação de glicose;
-Metabolização de gordura do tecido adiposo;
http://www.cristianobarcellos.com.br/historico-de-materias/pagina-7
BOGLIOLO, Luigi. Bogliolo, patologia. 8ed., Rio de janeiro: Guanabara koogan,2011
MAHAM, L.Kathleen, Stump, Krause, alimentos, nutrição e dietoterapia, Rio de Janeiro: elsevier, 2010.
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