Anormalidades no metabolismo da glicose ou glicogênio levam a um aumento
no depósito intracelular de glicogênio, o qual se mostra como vacúolos
claros no citoplasma. Afecções que levam ao acúmulo de glicogênio são
principalmente o diabetes melitus e as doenças de armazenamento de
glicogênio ou glicogenoses.
Glicogenose hepática tipo I ou Doença
de von Gierke. Causada por uma alteração na glicose-6-fosfatase, enzima
que degrada glicogênio. Referência:
http://anatpat.unicamp.br/DSCN4580+.JPG
Indivíduos com esteatose hepática, conhecida como
degeneração gordurosa do fígado, têm cinco vezes mais probabilidade de
desenvolver diabetes tipo 2 do que aqueles com fígado normal. É o que concluiu
estudo que será publicado na edição de abril do Journal de Clinical
Endocrinology & Metabolism, da Endocrine Society’s.
Estudos anteriores mostram que fígado gordo é
sinal de obesidade, além de ser resistente à insulina, hormônio que controla os
níveis de glicose do corpo. Agora, os pesquisadores apontam que o fígado
gorduroso pode ser mais do que um indicador de obesidade, mas pode realmente
ter um papel independente no desenvolvimento da diabetes tipo 2.
Foram analisados 11.091 coreanos durante cinco
anos, avaliando a concentração de insulina em jejum e realizadas
ultra-sonografias abdominais frequentes. Os resultados mostraram que,
independentemente da concentração de insulina basal, os indivíduos com fígado
gordo apresentaram anormalidades metabólicas, inclusive taxas mais elevadas de
glicose e triglicerídeos, e de colesterol mais baixas de lipoproteínas de alta
densidade.
"Nosso estudo mostra em uma grande população
de indivíduos relativamente saudáveis que a identificação por ultra-sonografia
hepática gordurosa prevê o desenvolvimento de diabetes tipo 2 em cinco
anos", afirma Sun Kim, autor do estudo. Os resultados revelam, também, uma
complexa relação entre o fígado gordo de base e concentração de insulina em
jejum.
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