domingo, 25 de março de 2012

DEGENERAÇÃO GORDUROSA E OBESIDADE

                   A obesidade tem se tornado um problema de saúde pública de repercussão global. Esse quadro vem se agravando devido à alimentação inadequada e ao alto grau calórico associado à diminuição do gasto calórico, o que contribui de modo significativo para a elevação da adiposidade e traz consigo uma série de comorbidades, dentre elas: hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes  mellitus tipo 2 e doença vascular arteriosclerótica..
                  No século XVIII, mais precisamente em 1783, em Paris, JB Senac publica um estudo anatomopatológico demonstrando excesso de depósito de tecido gorduroso sobre o epicárdio de pacientes obesos (3). A seguir, em 1806, ainda em Paris, JN Corvisart demonstra pela primeira vez a relação entre obsidade patológica, cardiopatia restritiva e morte súbita (4). E, finalmente, em 1819, o grande anatomopatologista RT Laennec, também parisiense, estabelece o "coração gorduroso" como uma entidade mórbida bem definida, e estabelece a diferença entre o "depósito de gordura sobre o epicárdio" e a "degeneração celular gordurosa, com substituição de células parenquimatosas por tecido gorduroso"A partir de 1965, KH Amad, demonstra que na obesidade mórbida existe um importante aumento da massa cardíaca, secundária a hipertrofia excêntrica do ventrículo esquerdo (VÊ), e não devida ao aumento da gordura epicárdica.


Fonte: Efeito da sobreposição de um modelo de obesidade neuroendócrina
experimental e hipertensão arterial sobre a pressão arterial, peso
corporal e parâmetros metabólicos e renais de ratos
Lara Beatriz Delfi Ferreira

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